Uma das principais organizações de esports da América Latina, a FURIA irá estrear no cenário mundial de PUBG no PUBG Global Invitational S (PGI.S), campeonato internacional a ser realizado na Coreia do Sul, de 5 de fevereiro a 28 de março, com 32 participantes.

Com atuação de longa data no PUBG, a FURIA voltou com tudo à modalidade ao contratar os jogadores da Judas, que, na temporada 2020, disputaram as primeiras posições da Copa PUBG Masters, a competição de elite da América Latina.

O elenco conta com os brasileiros Alan “rustyzera” Alves, Wellignton “killdem0” Ely, Victor “raspu” Oliveira e Victor “Necro” Oliveira. O treinador é Rafael “rds149” Santos, inscrito também como reserva.

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Experiência

Jogador latino-americano com mais participações em competições internacionais, rustyzera está confiante de que a FURIA pode bater de frente com as principais equipes mundiais.

“O nível do campeonato é alto, com certeza, mas, assim como tem as equipes que se destacam, a maioria delas eu acredito que esteja no mesmo nível que o nosso”, comenta rustyzera, que exalta a evolução da FURIA já nas duas primeiras semanas na Coreia do Sul.

Quando chegaram ao país-sede do PGI.S, no início de janeiro, os jogadores tiveram de cumprir uma quarentena de 14 dias em quartos de hotel individuais. Nesse período, os treinamentos ocorreram diariamente em dois blocos de partidas, pela internet.

“Conseguimos nos adaptar ao meta e evoluir bastante nos treinos daqui. Temos identificado como as equipes mais fortes jogam, como é o estilo deles. Nós tentamos meio que replicar isso no nosso jogo. É um estilo mais agressivo”, detalha o brasileiro.

Ele acredita que a melhor maneira de combater a agressividade dos adversários, principalmente os asiáticos, é tomar a iniciativa antes deles. “Segurar o push dos caras é muito difícil. O que estamos tentando fazer é nós puxarmos em vez de sermos rushados”.

Segundo rustyzera, a FURIA não pode perder de vista que, em parte do PGI.S, o formato exigirá que só a vitória nas quedas importe. E isso influenciará no estilo de jogo das equipes, já que o objetivo principal será sobreviver à partida.

“Será um jogo mais lento até a metade, as equipes não irão se arriscar tanto e optarão por jogar mais seguras. Só irão sair para o jogo no fim, quando precisarem”, acredita o experiente jogador.

Jogadores de PUBG na FURIA em uma rua da Coreia do Sul, onde acontece o PGI.S

Estreia

Se rustyzera é veterano e esteve nas principais competições de PUBG, Necro fará sua estreia no palco mundial.

“Tive minha primeira classificação para a PGS [PUBG Global Series], que acabou cancelada no começo de 2020, e eu imaginava que teria uma outra oportunidade. Mesmo assim, quando você consegue e chega aqui, demora um pouco para cair a ficha”, conta Necro, acrescentando que já passou da “fase de aceitação” e agora está aproveitando ao máximo a experiência.

Ele exalta a preparação da equipe, inclusive contando com o suporte da FURIA e o apoio do psicólogo da organização, uma das referências nos esports do Brasil. Fundado em agosto de 2017, o clube se destaca em diversas modalidades e tem o astro Neymar Jr. como torcedor mais ilustre. O craque costuma se manifestar nas redes sociais em apoio à organização.

“Eles mostram para nós toda a preparação que tivemos no Brasil, nos campeonatos que disputamos, e que estar aqui é um passo a mais, é uma recompensa pelo tempo que nos dedicamos. Não existe pressão, isso é coisa da nossa cabeça. Estamos indo representar nossa região, mas não tem por que carregar esse peso nas costas e levar isso para o palco”, aponta o brasileiro.

Alto nível

Necro pontua que a FURIA conta com jogadores de alto nível e um treinador brilhante e concorda com rustyzera que é possível enfrentar as principais equipes internacionais de igual para igual.

“Temos um potencial absurdo e a frase que eu mais levo para dentro do servidor é: todos os jogadores têm 100 de HP. Se você jogar melhor que os caras, vai matá-los. Nós trabalhamos para impor o nosso jogo, independente das equipes que estivermos jogando contra”, contextualiza Necro.

Ele defende que, em um campeonato acirrado como o PGI.S, é preciso começar bem, com bons desempenhos e resultados na primeira semana, a da Rank Decision.

“Mandar bem na primeira semana é muito importante. Estar entre as 16 melhores é a meta para poder chegar bem no campeonato. Na Weekly Survival, é manter o nosso plano de jogo e trabalhar, porque a vitória virá em alguma partida”, explica Necro.

Expectativa

Ele acredita que chegar ao top 5 do PGI.S seja um ótimo resultado para a FURIA mostrar o poder do PUBG da América Latina. É difícil, mas a equipe está preparada para perseguir a meta, segundo o jogador.

“É entrar no servidor, não deixar a pressão nos afetar, continuar jogando o que temos treinado e ir para cima dos caras. Estamos nos preparando muito para isso”, sustenta Necro. “Os torcedores e o público podem esperar uma equipe que veio para dar o seu melhor e mostrar força”.

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